HIPERMETROPIA

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HIPERMETROPIA NOS OLHOS

O QUE É HIPERMETROPIA

A hipermetropia é um problema de refração comum, em que a imagem nos olhos se forma depois da retina e não exatamente sobre ela, o que dificulta a capacidade do cérebro de processar a imagem corretamente. É popularmente conhecida como dificuldade de enxergar de perto.

Na hipermetropia não há dificuldade em enxergar objetos de longe, mas quando você se aproxima, fica muito difícil focalizá-los.Se você passa muito tempo no computador, TV ou celular. E depois percebe que seus olhos ficaram avermelhados, sentindo ardência ou coceira? Então, provavelmente você tem a Síndrome do Olho Seco.

Originada da ausência na produção de lágrimas, em quantidade e qualidade suficiente para manter os olhos devidamente lubrificados, a Síndrome do Olho Seco é causada pela diminuição de vezes que piscamos. 

Pessoas com mais de 50 anos, lentes de contato, mulheres na menopausa ou grávidas, algumas doença crônicas, deficiência de vitaminas, rotina em ambientes muito secos, e até o uso de alguns medicamentos também podem originar essa Síndrome. 

A miopia é uma condição comum em que a pessoa vê objetos próximos com clareza, mas objetos mais distantes são borrados.

Já a hipermetropia é uma condição contrária, onde a pessoa enxerga objetos distantes com clareza, mas com dificuldades em enxergar de perto.

O astigmatismo é uma alteração em que a imagem do olho se forma de modo irregular e pode ocorrer ao mesmo tempo que a hipermetropia. Nesses casos há uma piora dos sintomas e pode ser necessário uma avaliação melhor antes da cirurgia refrativa.

O globo ocular funciona da mesma forma que uma caixa escura: a luz entra pela pupila e forma a imagem na retina. O formato do olho e da córnea é perfeito para que a imagem se forme no local certo (a mácula), e então a informação é enviada ao cérebro pelo nervo óptico.

Quando você tem hipermetropia, o globo ocular é um pouco mais achatado ou a córnea mais plana. Assim, a imagem acaba se formando depois da retina, ou seja, a imagem que a retina capta não está correta. Devido a isso, a pessoa que tem hipermetropia enxerga objetos próximos de forma desfocada.

Como a hipermetropia se deve a problemas da anatomia dos olhos, a oftalmologista Claudia Benetti explica que o risco de ter o problema é puramente genético. “É muito mais comum ter hipermetropes em uma família de hipermetropes do que de míopes”, explica a especialista.

Existem dois tipos:

AXIAL

Tipo de hipermetropia em que o globo ocular tem um espaço mais curto entre a pupila e a retina, e por isso a imagem se forma depois da retina.

REFRATIVA

Nesse caso, o globo ocular tem o formato normal, mas o fato de a córnea ser mais plana faz com que a imagem não se forme no local adequado.

O principal sintoma da hipermetropia é justamente sua maior característica: a dificuldade de se enxergar de perto. O que muda é a forma como cada um manifesta a condição.

Nossos olhos e cérebro, na tentativa de enxergar melhor, vão trabalhar para a imagem ficar mais focada possível – esse esforço é conhecido como “capacidade de acomodação”.

Acontece quando o cristalino se reacomoda em nossos olhos na tentativa de focar melhor os objetos, compensando a hipermetropia, por exemplo.

No entanto, como com o passar da idade essa capacidade de acomodação do cristalino vai se perdendo – consequentemente a hipermetropia vai se agravando.

Pessoas com hipermetropia mais grave podem apresentar:

-Embaçamento da visão tanto para longe quanto para perto

-Dor de cabeça

-Dor na região dos olhos

-Ardor

-Náuseas