ESTRABISMO

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ESTRABISMO NOS OLHOS

O QUE É O ESTRABISMO

O estrabismo é um desequilíbrio na função dos músculos oculares, causando um desalinhamento e impedindo que os olhos fiquem paralelos.

O olho conta com cerca de seis pares de músculos extraoculares, responsáveis por controlar o movimento dos olhos. Dois músculos movimentam para a esquerda e para a direita. Os outros músculos são responsáveis por movimentar os olhos para baixo e para cima.

Para manter os olhos alinhados, todos esses músculos devem estar em equilíbrio. Quando esse equilíbrio não acontece, ocasiona o estrabismo.

O estrabismo pode ser notado desde o nascimento ou pode ocorrer durante a fase adulta.

Existem vários tipos de estrabismo, conheça:

Estrabismo convergente > Quando o olho é desviado em direção ao nariz

Estrabismo divergente > Quando o desvio é para o lado

Estrabismo vertical > Quando é para baixo ou para cima

Existem também casos onde há uma combinação entre o desvio vertical e horizontal.

Quem controla as ações dos 6 músculos responsáveis pelo alinhamento dos olhos é o cérebro. Existem alguns tipos de doenças que acabam afetando o cérebro e os impulsos nervosos, o resultado pode ser o estrabismo.

 

Entre estas doenças estão:

 

Alguns tipos de viroses;

Síndrome de Down, Hidrocefalia, Prematuridades, Traumas no cérebro e Tumores cranianos.

 

Para alguns pacientes o estrabismo é assintomático. Mas para outros, pode apresentar sintomas como:  dor de cabeça, dor nos olhos e sonolência após tarefas visuais.H No caso de pacientes adultos pode também apresentar visão dupla.

Em Crianças

Para as pessoas que apresentarem o estrabismo no nascimento, é indicado que o tratamento comece o mais logo que possível, já que as possibilidades de cura são maiores antes dos dois anos de idade.

A criança deve passar por uma avaliação oftalmológica detalhada, pois é possível que também tenha astigmatismo, miopia e hipermetropia.

Em Adultos

Nos adultos, o tratamento pode ser através do uso de óculos, óculos combinados com a cirurgia para a correção ou apenas a cirurgia.

Infelizmente, não existe nenhum tratamento para a cura do glaucoma. Mas, existem diversas formas disponíveis de controle da doença, que permitem aos doentes com glaucoma uma vida praticamente normal.

Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as probabilidades de se evitar a perda da visão.

A principal característica desse tratamento é a redução ou estabilização da pressão intraocular. O principal objetivo disso é evitar o dano das estruturas oculares principalmente do nervo ótico.

Muitos dos casos de glaucoma podem ser tratados apenas com a utilização de colírios, ou seja, um tratamento farmacológico, não sendo necessário qualquer tipo de tratamento cirúrgico.

 

Também a prevenção e tratamento adequado de doenças crônicas, como a diabetes são primordiais como forma de evitar o ou retardar a sua evolução do glaucoma

Algumas pessoas podem necessitar de tratamento cirúrgico como forma de reduzir a pressão intraocular.

A cirurgia de glaucoma visa diminuir a produção do humor aquoso e/ou aumentar o fluxo de drenagem de modo a reduzir ou estabilizar a pressão intraocular.

 

TRABECULOPLASTIA

Um recurso é a trabeculoplastia, realizado com laser (e tem como objetivo aumentar o escoamento do humor aquoso, realizando pequenos furos na malha trabecular. Este procedimento pode ser considerado como tratamento primário, nomeadamente, nos doentes que apresentem dificuldades na aderência ao tratamento medicamentoso.

 

IRIDOTOMIA

A Iridotomia, é um procedimento a laser que tem como objetivo criar uma comunicação entre a câmara posterior e a câmara anterior por onde vai passar o humor aquoso, evitando o bloqueio da drenagem do humor aquoso em olhos com ângulo irido-corneano estreito. No caso da Iridotomia ser realizada antes de ocorrer qualquer bloqueio de drenagem, o doente ficará protegido de uma crise de glaucoma agudo. Adicionalmente, poderá ser necessária medicação ou outro tipo de procedimento.

Outros tipos de glaucoma ocular poderão ocorrer, posteriormente, sendo necessária a continuação da realização de consultas e exames periódicos de oftalmologia.

 

TRABECULECTOMIA

A cirurgia para glaucoma convencional, também chamada de trabeculectomia, na maioria das vezes é feita com anestesia local, cria uma pequena fístula de drenagem do humor aquoso na parte branca do olho.

A taxa de sucesso da trabeculectomia é alta, mas, muitas vezes, um único procedimento não é capaz de evitar a progressão da doença. sendo necessário outra cirurgia e/ou tratamento médico adicional

 

 

 

 

CIRURGIA DE IMPLANTE DE VÁLVULA DE DRENAGEM

A cirurgia de implante de válvula de drenagem é indicada em algumas situações, tais como, olhos que não respondem à trabeculectomia e/ou medicação tópica, glaucoma neovascular, glaucoma pós transplante de córnea, entre outros.

 

CICLOFOTOCOAGULAÇÃO.

Em casos extremos de glaucoma, onde outros procedimentos não foram bem sucedidos, pode ser realizada a ciclofotocoagulação. Nesta cirurgia é aplicado um laser de diodo no corpo ciliar (estrutura responsável pela produção do humor aquoso) para cauterizá-lo e atrofiar parte do seu tecido. A redução na produção de humor aquoso está relacionado a atrofia do corpo ciliar causada pelo laser.

Vários novos procedimentos têm sido desenvolvidos para aumentar a taxa de sucesso do tratamento do Glaucoma, mas é necessário primariamente um bom diagnóstico do paciente.

É importante ressaltar que não existem dados suficientes para garantir a eficácia desses tratamentos a longo prazo.

Na cirurgia de glaucoma, os riscos e complicações são semelhantes a qualquer procedimento cirúrgico. Os riscos diferem da técnica cirúrgica utilizada.

A recuperação na cirurgia de glaucoma depende do tipo de procedimento cirúrgico efetuado. O tempo de recuperação também depende do procedimento cirúrgico, sendo contudo, habitualmente, curto na maioria dos casos. 

Importante!

Cada caso é diferente, por isso só um médico especialista em oftalmologia pode avaliar qual o melhor tratamento.

Além da questão oftalmológica onde há desalinhamento dos olhos, o paciente com estrabismo também pode apresentar problemas psicológicos e sociais, relacionados com a questão da aparência, já que esta patologia ocular pode influenciar a autoestima e o comportamento da paciente. Qualquer característica de introspecção notada pela família deve ser orientada a busca pelo auxílio médico especializado.